sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A Venezuela nos consola

     Se você anda desiludido com o Brasil, com seus dirigentes medíocres e demagogos, não desista. Embora tênue, há uma esperança de mudança, de limpeza, de expurgo dos pelegos instalados em Brasília e nas principais empresas dominadas pelo Governo. O quadro eleitoral, embora assustador - face à possibilidade real de reeleição da atual presidente, em primeiro turno -, ainda está agradavelmente nebuloso.
     Afinal, falta praticamente um ano para as eleições de 2014. E esse tempo - os últimos acontecimentos nos mostram - é mais do suficiente para a revelação de cinco ou seis ministros corruptos e de casos escabrosos nas alcovas palacianas, sem falar no aprofundamento da crise econômica que está prestes a desabar sobre nossas cabeças.
     Ainda assim, se as nuvens carregadas continuarem a assustar você, dê uma olhada no noticiário que nos chega da vizinha Venezuela. Você vai ver que tudo ainda pode ser bem pior; que a mediocridade dos nossos dirigentes maiores é muito menor ( ... um 'pouco menor', para ser mais exato) do que a dos atuais mandatários desse país destroçado pelo ainda insepulto Hugo Chávez.
     O sujeito que 'governa' um dos maiores produtores de petróleo do mundo, o inacreditável Nicolás Maduro, consegue ser mais ridículo e estúpido do que seus contemporâneos bananeiros. Depois de anunciar que recebia orientações do além, do seu antecessor, que chegou a aparecer para ele na forma de uma 'pomba branca'; de culpar o homem-aranha pela extrema violência no país e os Estados Unidos pela falta de papel higiênico; o energúmeno acaba de criar o 'Ministério da Suprema Felicidade Social do Povo Venezuelano', como nos relata Veja.
     Na verdade, essa vigarice nada mais é do que um cabide de empregos para camaradas chavistas administrarem a esmola distribuída para a população e com a qual esses bolivarianos de anedota conseguem comprar o apoio da massa mais ignorante e miserável do país.
     É isso. Na Venezuela, a felicidade é um feudo sob o comando de políticos demagogos e populistas. Sou obrigado a admitir que, perto dos nossos vizinhos, podemos ser considerados 'privilegiados'.

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