quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Dilma, a inatingível

     A economia está destroçada e os escândalos sucedem-se de maneira absurda há três anos, repetindo o que já acontecera no governo anterior. Do roubo comum aos grande esquemas, passando por desvios de conduta inimagináveis. Nada disso parece importar para esse Brasil brasileiro, moleque inzoneiro. A pesquisa do Ibope divulgada hoje pelo Estadão exibe uma atordoante vitória da presidente Dilma Rousseff na eleição do ano que vem, em primeiro turno, com ou sem a presença da ex-senadora Marina Silva.
     Assim como seu mentor, o ex-presidente Lula, Dilma surfa acima do bem e do mal para a maior parte do eleitor brasileiro. Pode demitir dez ministros acusados de 'malfeitores' e nomear outros tantos que também serão acusados. Pode proferir as maiores bobagens jamais ouvidas na nossa história republicana, exceto as ditas por Lula, que são inatingíveis. Pode tropeçar nas palavras e pensamentos. Pode não conseguir articular cinco frases com sentido.
     Pode, ainda, liderar tramoias impensáveis, mascarar números, aliar-se aos lixo político internacional, ou cercar-se de auxiliares que trocaram o currículo pelo prontuário. A soma do Bolsa-Família com a simplicidade da nossa população é imbatível.

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