sexta-feira, 4 de outubro de 2013
A papel de Marina
Não é uma pesquisa, com os parâmetros exigidos, mas a sondagem feita pelo jornal O Globo, entre os que acessam sua página, dá uma ideia bem real do pensamento médio da população em relação à ex-senadora Marina Silva e seu futuro político imediato, que deverá ser anunciado ainda hoje.
Quase 70 por cento dos leitores acham que Marina deve, sim, candidatar-se à presidência, por outro partido, já que a Justiça Eleitoral vetou, por enquanto, o seu Rede. Fica clara, para mim, a mensagem do eleitorado que lê jornal e tem um mínimo de informação: há uma procura evidente por uma opção à presidente Dilma Rousseff e a tudo o que ela representa de incompetência administrativa e conivência com malfeitos.
Não por acaso, algo em torno de 33 por cento dos consultados defendem o afastamento da ex-senadora da disputa eleitoral. Alguns, por uma eventual e enublada 'coerência'. Muitos, pelo medo que a participação de Marina interfira no processo de reeleição das atual presidente. Com a ex-senadora na disputa, não há dúvida, pelo menos o saudável segundo turno seria inevitável.
Os números - embora restritos a um universo distinto do país - também apontam para os índices históricos de apoio ao PT: algo em torno de 30%.
Essa é a responsabilidade que recai sobre os ombros de Marina Silva.
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