quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A culpa é toda nossa ...

     Fico na dúvida, de fato, sobre o que é mais indecente: se as 'conversas' entre os dirigentes do PSDB e o Solidariedade, o novo 'partido' do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o 'Paulinho da Força; ou o conchavo entre o governo e esse mesmo representante do muito que há de mais lastimável no mundo político brasileiro.
     É o tipo do filme sem mocinhos, recorrente no cenário nacional e que, por si só, pode ajudar a explicar a degradante fase em que mergulhamos especialmente nos últimos dez anos e nove meses. Segundo nos contam jornais e revistas com presença forte em Brasília, Paulinho e sua turma teriam se acertado com Dilma e sua trupe, deixando de lado Aécio e seus parceiros, com os quais vinham compondo.
     Eles, os que se aproximam de personagens com o histórico dos donos do Solidariedade, 'dissidentes' do PDT (seja lá o que isso nós sabemos que é ...), se merecem. Assim como os irmãos que dominam o Ceará, que se transferiram para o tal de PROS, também recentemente criado.
     É nesse mundo pérfido que devem ser procuradas as razões do degradante momento brasileiro, marcado pela ruptura institucional, pelo desmando, pela divórcio entre aspirações legítimas da população e a realidade. A redenção brasileira terá que passar, obrigatoriamente, pela redefinição da estrutura política e dos políticos em geral. Mas isso só será possível a qualificação da população.
     Ou alguém desconhece que fomos nós que elegemos e somos nós que mantemos no poder essa que é uma das piores gerações de políticos da nossa história? Uma geração que tem, como seu maior expoente, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva - o mais medíocre, demagógico e limitado personagem da República, em todos os tempos.

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