quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Batalhão de irresponsáveis

     Os 'meninos' do tal Black Blocs devem estar eufóricos. Segundo nos conta a Folha, um grupo de artistas liderados pelo 'capitão Nascimento' está lançando uma campanha contra a violência policial na repressão às manifestações. O ator Wagner Moura e outros da mesma companhia acusam a polícia de estar "criminalizando" as passeatas e agindo de forma muito dura contra a garotada, o que provocaria a reação.
     O sujeito que incorporou sem restrições o 'homem do saco' não tem o menor constrangimento de ignorar a boçalidade desses desajustados que vão para as ruas decididos a destruir o patrimônio público e privado, agredir, vandalizar. Vale tudo, mesmo, nessa lastimável e cada vez mais evidente campanha que vai desaguar inexoravelmente na candidatura do deputado Marcelo Freixo (PSOL) ao governo do Estado do Rio de Janeiro.
     Desde o início, ficou claro - ao menos para mim - que o quanto mais agudos os confrontos, melhor para determinados personagens, como Marcelo Freixo e Lindbergh Farias (PT), que tentam monopolizar a natural revolta contra os eventuais excessos policiais. Essa gente sabe que ninguém, razoavelmente decente, pode apoiar arbitrariedades. O policial que forja um flagrante ou agride um inocente não tem desculpas. Mas essa não é a norma, embora tenha um peso inaceitável no conjunto.
     O país, em geral, e o Rio em especial têm assistido às mais violentas manifestações da estupidez humana, praticadas, em sua quase totalidade, por esses vagabundos que dominaram as passeatas e os protestos, com a cumplicidade expressa de partidos políticos e de seus candidatos e de entidades sindicais. Basta verificar as reações e declarações que partem dos grupos que têm interesse político-eleitoreiro na prevalência do caos.
     Há algum tempo, o mesmo líder dos censores de biografias, o cantor e compositor Caetano Veloso, apoiou publicamente os degenerados do grupo Black Blocs. Chegou mesmo a se deixar fotografar com o rosto encoberto, como um assaltante de banco do velho Oeste.
     Justamente quando o repúdio da população digna a esses cafajestes está mais consolidado, surge essa nova moção de apoio liderada por elementos que deveriam zelar pela responsabilidade que supostamente deveriam ter, como figuras públicas capazes de influir na população. Uma atitude lastimável e irresponsável, sob todos os aspectos.

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