domingo, 7 de abril de 2013

Ruim com eles; muito pior sem eles

     A pergunta não foi dirigida a mim, e sim aos três participantes do programa Painel, apresentado no fim da noite de sábados, na GloboNews. O assunto era a atual crise envolvendo a Coreia do Norte, esse exemplo mundial de estupidez, ignorância e despotismo, entre outras características que vocês podem ficar à vontade para acrescentar.
     Em determinado momento, os três convidados foram instados a responder se tinham medo do poderio bélico americano e das consequências de seu eventual uso em represália a um ataque coreano, por exemplo. O politicamente correto surgiu a galope. Todos admitiram que sim, que esse poderio pode ser uma risco para o mundo etc etc etc.
     Como esse espaço, aqui do Blog, é meu - e dos que me estimulam a completá-lo diariamente, com seus acessos (cerca de 28 mil, de lugares tão diferentes quanto o Canadá e a Rússia) -, tomo a liberdade de afirmar que não tenho o menor medo do poderio militar americano. Ao contrário. Sempre que temas assim voltam à discussão, comemoro o fato de os Estados Unidos serem o país hegemônico no mundo, e não o Irã, por exemplo.
     Já imaginaram nosso planeta sob o jugo dos aiatolás? Ou de outros terroristas, como esse lastimável ditadorzinho coreano do norte? Olhando para o mundo imperfeito onde vivemos, fico pensando o que poderia ter acontecido caso os genocidas soviéticos e chineses tivessem generalizado sua expansão.
     E não estou me referindo, sequer, ao mundo que poderia ter nascido sob o domínio de nazistas e fascistas, caso o horror protagonizado por Hitler e Mussolini não fosse derrotado após a entrada dos americanos no conflito. Estou olhando para hoje, um hoje histórico, que compreendo algumas décadas.
     Por mais deplorável que tenha sido a interferência americana em diversas nações, quando da Guerra Fria que quase dividiu o mundo entre capitalistas e comunistas, não pode ser comparável à barbárie de soviéticos e chineses, que massacraram povos e consciências ao longo de quase cinco décadas.
     Não tenho a menor dúvida em afirmar que o nosso mundo é muito melhor sob a influência americana. Uma influência que não é gratuita, é claro. Há uma dessas frases bobas que explicam bem essa realidade: não há almoços de graça. Pagamos, sim, o preço da dependência tecnológica, de uma certa subserviência ao Império.
     Mas esse pagamento é uma espécie de 'troco', se comparado ao custo em vidas, consciência e liberdade que seria imposto por nações terroristas e delinquentes como a coreana do norte, para ficar, apenas, no exemplo que motivou essas linhas.

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