quarta-feira, 10 de abril de 2013

Eu quero saber tudo ...

     Essa gente que está no poder há 10 anos é incorrigível, mesmo. A cada dia, um escândalo novo, uma suspeita apimentada, uma impressão de vigarice no ar. Essa decisão de cercar de mistérios e segredos os documentos sobre financiamentos aos governos de Cuba e Angola é mais uma daquelas que merecem o mais absoluto repúdio. Afinal, o dinheiro que está sendo despejado nessas duas nações companheiras é de todos nós. Eu, por exemplo, faço questão de saber por que, como e o que fizeram com a parte que me toca nessa grana: quase US$ 1 bilhão só no ano passado.
     E a 'coincidência' da nefasta presença do ex-presidente Lula nas negociações? Em qualquer país mais decente, seria caso de uma investigação profunda. Embora não esteja exercendo o poder formal, é mais do que evidente que Lula age como se ainda estivesse sentado no gabinete principal do Palácio Alvorada. Na verdade, está ...
     Suas viagens pelo mundo, como uma espécie de garoto-propaganda das principais empreiteiras brasileiras, exalam um cheiro estranho, principalmente quando olhamos para as doações feitas a campanhas oficiais.
     Fico imaginando o que fariam as nossas 'entidades representativas da sociedade civil organizada' caso os governantes envolvidos nessa e em outras malandragens não fossem petistas de carteirinha. A baiana Odebrecht, por exemplo, seria invadida por índios, sem-terra e 'estudantes' filiados à UNE, todos em busca da verdade por trás das capas dos contratos.
     A registrar: o responsável pela decisão de impedir o acesso aos termos e quetais dos contratos foi, oficialmente, o ministro do Desenvolvimento e muitas outras coisas, Fernando Pimentel. O mesmo que, pouco antes de assumir a coordenação da campanha da então candidata Dilma Rousseff, recebeu - de empresários mineiros - algo em torno de R$ 2 milhões por palestras jamais proferidas.

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