sábado, 20 de abril de 2013

Mais um petista graúdo no 'bloco dos inocentes'

     O bloco do "eu não sabia", comandado pelo inimputável ex-presidente Lula, ganhou mais um reforço de peso. Como nos conta o Estadão, o deputado Cândido Vacarezza (do PT paulista, é claro!), que liderava a bancada do Governo Dilma na Câmara, viajava pelo interior de São Paulo a bordo de um avião cedido - a pedidos!!! - por um empresário que está preso, acusado de chefiar uma quadrilha (essa gente gosta de se juntar em bandos) que fraudava licitações aproveitado verbas liberadas para municípios, por determinados parlamentares.
     O nobre líder petista admite que usou o avião, mas não tem certeza de quem era. Coitado. Querer que ele saiba quem fez o empréstimo seria um exagero. Um aviãozinho aqui, outro acolá, bobagem. Assim como deve ser outra bobagem o fato de a então assessora parlamentar de Vacarezza (a que intermediava os pedidos) ter conversado com o mesmo 'empresário' para saber se ele estava interessado em uma verba que o deputado teria para ser usada no aterro da cidade de Olímpia.
     Intriga da oposição? Se ela existisse aqui no Brasil, a hipótese poderia até ser levantada. Afinal, estamos em clima de eleição, deflagrado pela presidente que só pensa nisso. Mas está tudo gravado. Todos os telefonemas. Esse escândalo - mais um, na interminável coleção de vigarices protagonizadas pela turma que está no poder - foram gravados pela Polícia Federal, na tal Operação Fratelli, destinada a investigar fraudes em administrações do interior paulista, governadas pelo PT e assemelhados.
     Vacarezza é o segundo petista com pedigree descoberto nas investigações. Há dois dias, ficamos sabendo do envolvimento do também deputado federal Arlindo Chinaglia. É evidente que ele também negou.
     A assessora que fazia o meio-campo saiu do gabinete de Vacarezza em 2010, mas voltou à ter um lugar sob os raios da estrela vermelha em janeiro, na prefeitura de São Paulo, reconquistada pelo PT.
     O procurador de Justiça Luiz Otávio Roque, que está à frente do inquérito, não tem dúvida: "É certo que a investigação indicou a existência de indícios de que os esquemas fraudulentos investigados contariam com eventuais liberações ilícitas de verbas públicas parlamentares e ministeriais", disse, e o Estadão reproduziu.

     Em bom português: deputados e ministros liberavam verbas de comum acordo com os outros participantes da quadrilha. Em troca, o que já sabemos: comissões e apoio nas campanhas eleitorais, sem desprezar as caronas de avião, que eles não são de ferro.

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