Sabem
qual foi a reação do deputado petista José Genoíno ao protesto realizado por –
especula-se – religiosos em repúdio à sua – dele, Genoíno – presença na
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara? Veja nos conta que ele saiu da sala e ‘disparou’ (esse termo andou
muito em moda no noticiário): “Não respondo a provocações”.
Pedir a
saída de condenados por corrupção e formação de quadrilha da mais importante
Comissão da Câmara, para a turma do Mensalão, é uma “provocação”. Mesmo que a
manifestação seja feita apenas com cartazes e em silêncio.
É evidente
que os prováveis correligionários do pastor e deputado Marco Feliciano evitaram
agressões e tumulto, para ‘marcar’ a diferença entre eles e o grupo que vem
cercando Feliciano. Na verdade, tudo leva a crer que foi mais um ato de desagravo
ao pastor, que condicionou sua eventual renúncia ao cargo à saída dos
quadrilheiros.
Prevalece,
entretanto, a essência, independentemente das possíveis manipulações. É inconcebível
que José Genoíno e João Paulo Cunha, condenados à cadeia pelo STF, continuem
participando dos debates sobre Justiça e Constituição. Ambos solaparam as
instituições, ao participar do mais repugnante esquema de assalto aos cofres
públicos e à dignidade da Nação.
Ao lado
do “chefe da quadrilha”, José Dirceu, e dos demais corruptos, os deputados
petistas merecem o repúdio da sociedade. O mesmo destinado às ações e
pensamentos emanados de Marco Feliciano. Não deve haver condescendência. A
insensatez não tem matiz ideológico.
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