quarta-feira, 17 de abril de 2013

Feliciano e os mensaleiros


     Sabem qual foi a reação do deputado petista José Genoíno ao protesto realizado por – especula-se – religiosos em repúdio à sua – dele, Genoíno – presença na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara? Veja nos conta que ele saiu da sala e ‘disparou’ (esse termo andou muito em moda no noticiário): “Não respondo a provocações”.
     Pedir a saída de condenados por corrupção e formação de quadrilha da mais importante Comissão da Câmara, para a turma do Mensalão, é uma “provocação”. Mesmo que a manifestação seja feita apenas com cartazes e em silêncio.
     É evidente que os prováveis correligionários do pastor e deputado Marco Feliciano evitaram agressões e tumulto, para ‘marcar’ a diferença entre eles e o grupo que vem cercando Feliciano. Na verdade, tudo leva a crer que foi mais um ato de desagravo ao pastor, que condicionou sua eventual renúncia ao cargo à saída dos quadrilheiros.
     Prevalece, entretanto, a essência, independentemente das possíveis manipulações. É inconcebível que José Genoíno e João Paulo Cunha, condenados à cadeia pelo STF, continuem participando dos debates sobre Justiça e Constituição. Ambos solaparam as instituições, ao participar do mais repugnante esquema de assalto aos cofres públicos e à dignidade da Nação.
     Ao lado do “chefe da quadrilha”, José Dirceu, e dos demais corruptos, os deputados petistas merecem o repúdio da sociedade. O mesmo destinado às ações e pensamentos emanados de Marco Feliciano. Não deve haver condescendência. A insensatez não tem matiz ideológico.

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