terça-feira, 16 de abril de 2013

O Brasil e o terrorismo

     País algum está livre da bestialidade de atos terroristas, como o que abalou os Estados Unidos, ontem. Há, sempre, a possibilidade de um atentado isolado, de um desajustado. Necessariamente, um ato terrorista não precisa ser cometido por alguma corrente ou grupo político-ideológico. Assassinar estudantes inocentes em uma escola - por exemplo - é algo que provoca terror.      No caso de Boston, um dia depois, as autoridades americanas ainda não se sentiram confortáveis para apontar autor, autores ou motivação, embora haja uma predisposição para associar as explosões ocorridas ao fim da Maratona ao 11 de setembro. É cedo, ainda, para qualquer certeza.
     A oportunidade, entretanto, não foi perdida por esse lastimável ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. Segundo ele, serão tomadas medidas para preservar a segurança nos grandes eventos que estão prestes a acontecer no Brasil: Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas.
     Até aí, nada. É evidente que deverá ser montado um grande esquema para garantir a paz nesses eventos. Mas as ameaças, no nosso caso, seriam todas internas. Os países e grupos terroristas que apavoram o mundo têm, há dez anos, ótimas relações com o governo brasileiro, sempre disposto a paparicar ditadores e/ou assassinos como o iraniano  Mahamoud Ahmadinejad.
   
     Mais bem faria o país se não apenas lastimasse - com inacreditáveis ressalvas retóricas (destaque para o fato de as vítimas serem "desportistas e pessoas que estavam acompanhando uma maratona") - atentados como o atual, mas repudiasse nações claramente terroristas. Mais bem, ainda, faria, caso se alinhasse aos que defendem intransigentemente a democracia como única forma de governo. 
   

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