quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Um petardo nos ouvidos


Eu estava com as melhores das intenções. Sentei na saleta de tevê e mudei de canal, para ver o Fluminense, exatamente - que azar! - na hora em que um locutor lembrava que o tricolor “teve” muito perto de conquistar a Libertadores. Não resisti ao petardo. Temendo ser atingido por novas conjugações de um improvável e onipresente verbo ‘tar’, mudei, na hora, para Desperate Housewives (Sony, quartas-feiras, às 22 horas). Nos intervalos da novelona, voltava ao jogo, mas com o cuidado de manter a tecla mute acionada. Nessas idas e vindas, vi que o time de Murici deu sorte, quando o juiz não confirmou um gol dos argentinos (para mim, a bola ultrapassou totalmente a. linha), mas não merecia perder. É melhor – um dos melhores do país, seguramente - e tem mais banco. Só não pode se dar ao luxo de levar dois gols de cabeça, da forma que levou.

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