segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A derrota da paixão

A lamentar, na decisão de Ronaldo de encerrar a carreira, apenas, o elemento deflagrador. Abatido por problemas físicos resultantes de duas cirurgias, completamente fora do peso e acuado, o artilheiro decidiu parar, aos 34 anos. É verdade que já não correspondia em campo. Mas o comportamento da torcida do Coríntians após a eliminação da Libertadores - que acelerou a ida de Roberto Carlos para o futebol russo - , foi criminoso, literalmente. O ataque ao ônibus dos jogadores, as ameaças à integridade física de alguns e o vandalismo generalizado são atos inconcebíveis. E que não podem passar impunes. Paixão é algo eventualmente saudável - e o futebol não sobrevive sem ela. A imbecilidade é repugnante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário