segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Goleadas e danças

De uma hora para outra, o mundo ficou ainda mais longe de Pedra de Guaratiba. Por razões insondáveis - pelo menos para mim -, na madrugada de domingo, o Windows desapareceu do meu computador, que se recusava a realizar qualquer ação. E tome de 'Ctrl Alt Del'. Nada. O domingo passou em branco. E o exílio continuaria ainda hoje se não fosse a atuação de um desses personagens que esbarram conosco na vida. Com a calma que eu jamais tive, um jovem vizinho assumiu o controle da minha mesa e conseguiu que a luz resurgisse no meu monitor. E, com ela, todos os demais atalhos e a possibilidade de escrever, ainda que com atraso, sobre o fim de semana esportivo.
Os 9 a 0 do Vasco sobre o combalido América ainda estão bem vivos, principalmente pelo que essa 'alegoria' pode representar para o futuro imediato do clube de São Januário, abatido por um início de ano desastroso, daquele tipo que o torcedor quer esquecer. O adversário - uma das mais frágeis equipes da história do campeão carioca de 1960 - resistiu muito pouco, é verdade. Mas a ótima apresentação de alguns jogadores - como os laterais Fágner e Ramon; o zagueiro Dedé (mais uma vez); o armador Jéferson e o atacante Éder Luís - renovou as esperanças de um comportamento digno, daqui para a frente.
A outra goleada para não ser esquecida foi proporcionada pela Seleção Brasileira, sobre o Uruguai, no Sul-America do Peru. Nos 6 a 0, a constatação: nem só de Neymar depende o futuro do futebol brasileiro. O sãopaulino Lucas apresentou mais um belo recital de jogadas e lances objetivos. De negativo - ao menos para mim -, apenas aquelas dancinhas idiotas, que nada têm de naturais. É só olhar a comemoração de Rooney, o da vitória do Manchester United sobre o outro Manchester da cidade, depois de ter cometido um dos gols mais bonitos do futebol este ano.

Um comentário:

  1. Prezado sr papai da Fabiana,

    Sua querida filha, puxa-saco ao cubo, fica divulgando seu blog dia sim, dia sim. Porém, não sei o q diz este específico post mas vi algo relacionado sobre o Vasco. Por isso, parei. No entanto, terei o maior prazer de ler o Nariz de Cera desde o cap 1.
    Um abraço rubro-negríssimo,
    Elaine Queiroz

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