quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Collor e Paim, tudo a ver

 
     Duas notícias são bem sintomáticas e expressam com clareza a natureza dos dias que estamos vivendo desde a reinauguração do Brasil, há pouco mais de dois mandatos presidenciais. Ambas, não por acaso, oriundas do Senado presidido por José Sarney, o amigo de todas as horas dos últimos presidentes. Para gáudio dos desmemoriados e farsantes, o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello, com o apoio entusiástico da bancada do PT, partido que o demonizou  e ajudou a tirar do poder (com toda a razão) num passado não tão remoto, acaba de ser conduzido à presidência da valorizada Comissão de Relações Exteriores do Senado.
     O outro chute na cara dos crédulos partiu - que novidade! - diretamento do Partido dos Trabalhadores (?). O senador Paulo Paim (PT-RS) - aquele que construiu sua 'história' culpando os neo-liberais por tudo de ruim que aconteceu aos assalariados, desde o início dos tempos - renegou tudo o que disse até ontem - como se fosse um Aloízio Mercadante - e saiu de um encontro com a sucessora de Lula apoiando o salário mínimo de R$ 545.
     Em compensação, garantiu que a presidente vai apoiar o fim do fator previdenciário e a valorização do aposentado. Como é esquecido esse senador ... Para acabar o fator previdenciário e corrigir as aposentadorias, basta - apenas - que a bancada de seu partido queira. Conversa com seus correligionários, senador.

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