Segundo ela, repetindo a toada petista, investigar a ladroagem na nossa principal estatal serviria, apenas, de palanque eleitoral para oposicionistas. É o mesmo argumento que foi defendido pelo inacreditável ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo. Para eles, segundo se pode entender, seria mais 'patriótico' deixar o assunto de lado, ignorar as evidências do assalto; fingir que não houve dilapidação do patrimônio da empresa; ignorar a possibilidade real de que parte do produto do roubo tenha se transferido para campanhas e bolsos petistas.
A simples presença da ministra em entrevista coletiva destinada a defender o indefensável já seria digna de repúdio. O fato de ela ocorrer praticamente em seguida à divulgação de mais um dos atos abomináveis desse governo - pela mediocridade, pela sordidez -, beira ao mais vulgar desrespeito.
Estou me referindo à indicação do marido da ministra, um praça do Exército (subtenente músico!!!), para participar de uma comissão destinada a avaliar a compra de armamentos (baterias antiaéreas). Foram duas semanas na Rússia, com tudo pago e direito a diárias. Dinheiro que saiu do bolso do cidadão.
A única 'qualificação' desse subtenente só pode ser o fato de ser casado com a atual ministra, aquela que ocupou a pasta da Pesca e comprou e pagou por duas dúzias de lanchas que sequer saíram das pranchetas (o ministério não tem poder de fiscalização). Por acaso, o fornecedor era um dos patrocinadores do PT de Santa Catarina.
Pobre Brasil!
O subtenente é músico, mas de canhão ele entende...
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