terça-feira, 11 de março de 2014

A covardia brasileira


     A cada assassinato de manifestantes na Venezuela, mais indefensável fica a postura do governo brasileiro em relação à violência de estado liderada por Nicolás Maduro, o mais deplorável e boçal presidente da América Latina, comparável, apenas, ao genocida da Coreia do Norte, outro que conta com a simpatia dessa gente que está no poder há onze anos.
     Hoje, no Chile, onde está participando das solenidades da posse da presidente  Michelle Bachelet, Dilma Rousseff saiu-se com mais uma de suas derrapagens verbais que, no fim, destinava-se a reforçar o apoio que seu governo dá à criatura que vem acelerando o mergulho da Venezuela no caos irreversível.
Mesmo acossada pela realidade dos assassinatos e atropelos constitucionais praticados por Nicolás Maduro, nossa presidente manteve a retórica covarde que, em síntese, pode ser analisada como um estímulo à violência.
     Em dado momento das bobagens proferidas com aquele ar de quem está tratando com imbecis,entretanto, Dilma Rousseff  tentou fazer um paralelo com a situação vivida no Paraguai, quando da cassação do ex-presidente e ex-bispo Fernando Lugo. No fim, acabou dizendo o contrário do que pretendia, ao admitir que a situação paraguaia acabou se estabilizando, após a saída do pastor que arrebanhava ovelhas para seu confessionário e espalhava filhos pelo país.
     Alguém que não conheça os desvios de raciocínio da nossa presidente, poderia até imaginar que ela estava admitindo que tudo se acertaria, com a saída de Maduro. Infelizmente, não é o caso. O Brasil de Dilma e de Lula continua alinhado não apenas com esse lastimável aprendiz de ditador, mas com outros da mesma espécie.
     Não se poderia esperar nada diferente de um governo que entrega a estratégia da sua política internacional a alguém do 'porte' de Marco Aurélio Garcia, aquele mesmo que ficou conhecido como o ministro Top-top.

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