quarta-feira, 19 de março de 2014

Eleições e corridas de cavalo

     Ainda não tenho candidato ao governo do Rio de Janeiro. Não consigo me encontrar em qualquer dos nomes já postos. Tenho, no entanto, uma certeza absoluta: não votarei, em hipótese alguma, nos candidatos do PT, PSOL e afins (PCdoB, PSTU ...), sejam eles quais forem. Também não me imagino optando por Garotinho ou Crivela. E quando lembro que Pezão é o homem de Sérgio Cabral e do que César Maia obrou aqui no Rio ...
     Será, talvez, a eleição mais difícil de todas, em toda a minha vida. Nas anteriores, havia alguém, um nome para escolher, mesmo que não fosse o que mais se afinasse comigo. E essa é uma grande preocupação, confesso: como jamais votei em branco ou anulei um voto, procuro sempre - especialmente nos segundos turnos - encontrar algo positivo entre os candidatos possíveis, excetuando os das turmas petista e asssemelhadas, nos quais não voto.
     Como consequência, tenho 'amargado' seguidas derrotas em todos os níveis. Acho que não 'emplaco' um prefeito, governador ou presidente há, pelo menos, onze para doze anos, desde que essa lastimável 'Era Lula' tomou de assalto o país. E o quadro não deve mudar substancialmente. Mas como diz um velho amigo, "eleição não é corrida de cavalo".
     Como não jogo fora o direito que ajudei o país, de algum modo, a reconquistar, já estou prevendo enormes dores de cabeça em outubro. Já sei que serei obrigado a tapar o nariz, mas é um preço razoável pelo direito de votar livremente. Acho que só quem já viveu momentos de opressão sabe valorizar, mesmo, determinadas conquistas.
     Já ia esquecendo: essas 'reflexões' me surgiram agora, ao ler matéria da Veja sobre mais essas pilantragens que o PT estava patrocinando, aqui no Rio, para beneficiar su candidato ao Governo estadual.

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