quinta-feira, 13 de março de 2014

Exemplos imperiais


    Leituras nessas férias escolares (*): 'Sabres e utopias', de Mario Vargas Llosa (Editora Objetiva), recomendado e emprestado por Paulo Sérgio Carvalho, um fraterno amigo de infância; e 'D. Pedro II', de José Murilo de Carvalho para a série 'Perfis brasileiros', da Companhia das Letras, que me foi cedido por Flávia, minha filha mais velha, que o resenhou há algum tempo.
     Em 'D. Pedro II', no capítulo 11 (Autorretrato), alguns exemplos do pensamento do nosso segundo imperador e que poderiam (deveriam?) ser aproveitados por essa gente que está no poder.
    Vamos a alguns trechos: ".. Não posso admitir favores diferentes de justiça..."; "... Também entendo que despesa inútil é furto à Nação..."; "... A nossa principal necessidade política é a liberdade de eleição; sem esta e a imprensa não há sistema constitucional na realidade ..."; e "... A tribuna e a imprensa são os melhores informantes do monarca ...".
     Sábias observações.

     (*) Já falei sobre isso algumas vezes. Mas não custa repetir, até mesmo para situar eventuais novos leitores desse Blog.. Quase 40 anos depois de ter sentado pela última vez em um banco escolar,  (no belo e maltratado prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ ), voltei à vida acadêmica no ano passado (com direito ao Enem ...) e estou me preparando para começar o terceiro período do curso de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O prazer do convívio com jovens especiais em um campus diferenciado vem servindo de combustível para um 'velho' jornalista.

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