quarta-feira, 5 de março de 2014

As cinzas venezuelanas


     O mais estúpido governante latino-americano, o aprendiz de ditador bananeiro Nicolás Maduro, dessa sofrida Venezuela, acaba de protagonizar mais um dos seus espetáculos ridículos, liderando a solenidade que marcou o primeiro aniversário da morte do seu mentor 'intelectual', o ainda insepulto Hugo Chávez. Isso, logo em seguida ao carnaval prolongado que ele decretou para tentar esvaziar as manifestações populares contra seus desmandos, que já se arrastam há algum tempo e provocaram a morte de quase vinte pessoas.
     Olhando as imagens que chegaram por aqui, tem-se a nítida impressão que o carnaval, de fato, não terminara. Ou que as cinzas serão eternas. A começar pelo desfile de nulidades que acompanharam o espetáculo, destaque absoluto para o ditador cubano Raul Castro e para o cocaleiro boliviano Evo Morales, dois dos mais expressivos representantes do que há de pior nessas bandas americanas.
     Graças às preocupações eleitoreiras, nossa presidente de direito e o cara que manda, de fato, Dilma Rousseff e Lula, ficaram por aqui. Seus marqueteiros devem ter alertado que não pegaria bem os dois aparecerem ao lado de um governante que está matando manifestantes. Suas - deles, Lula e Dilma - últimas manifestações, no entanto, me dão o direito de especular que lamentaram profundamente não estarem pessoalmente em mais essa demonstração de mediocridade política.
     Ambos, no entanto, sabem que têm um lugar especial entre o que há de pior nesse contexto terceiro-mundista populista e demagógico. Não por acaso vêm dando sustentação e apoio irrestrito a cubanos, venezuelanos, colombianos e assemelhados em indigência. Há poucos dias, por exemplo, nosso ex-presidente andou flanando por Cuba, intermediando contatos entre empreiteiras e o governo castrista.
     Pobre América Latina.

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