domingo, 21 de julho de 2013

Um mergulho no atraso

     Fico imaginando a insônia que deve ter acometido o presidente americano, Barack Obama, ao ser informado que o governo da Venezuela decidiu interromper o ainda muito tímido contato com os Estados Unidos. Deve ser complicado para um líder mundial descansar a cabeça no travesseiro sabendo que ... Nicolás Maduro não quer mais conversar com ele. Ainda mais nesse momento específico.
     Não podemos esquecer que o governo brasileiro também andou fazendo cobranças, indignado com a possibilidade de ter sido 'espionado' por uma agência federal. Os ianques já devem estar estocando comidas e água, preocupados com a possibilidade de serem obrigados a enfrentar uma aliança das principais forças motrizes da América do Sul.
     Analisemos, por alguns instantes, os motivos da rebelião venezuelana. Segundo Veja, o filhote de Hugo Chávez (ele mesmo se diz filho do presidente morto e ainda insepulto) não gostou de saber que a diplomata Samantha Power foi confirmada no posto de embaixadora americana na ONU. Logo ela, que, em recente depoimento ao Senado americano, incluíra a Venezuela no mesmo pacote de países repressores que conta com Cuba, Irã e Rússia.
     Ele - esse inacreditavelmente medíocre presidente venezuelano - segue à risca o roteiro deixado por seu antecessor e referência. Aproveita todas as oportunidades para desviar a atenção do deplorável governo que vem realizando e que está levando o país rapidamente para o mais abominável atraso, para as trevas.
     Nesse aspecto, é um legítimo representante do governante sul-americano médio: demagogo, populista e inimigo da liberdade de opinião. Os últimos anos vividos pelo nosso continente vão deixar uma conta enorme para as futuras gerações. A mediocridade dessas 'eras' Lula, Kirchner, Chávez, Morales e Correa vai deixar marcas profundas e atrasar nossa afirmação como sociedade moderna.

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