quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dando nome aos degerados

     O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afinal, teve coragem de fazer alguma coisa. Acusou seus adversários políticos de estarem por trás das manifestações mais violentas registradas contra ele no último mês, ontem em especial. E, por 'adversários', tomo a liberdade de ler um só nome: o do petista Lindbergh Farias. Por mais que tergiverse, Cabral não vai conseguir convencer ninguém que os alvos de sua revolta não são o ex-presidente da UNE, em particular, e o PT, em geral.
     Nosso governador sabe com quem está lidando - afinal, são aliados de longa data! Sabe que só um grupo ideológico (se é que promover vandalismo pode ser considerado ideologia) tem estrutura para organizar manifestações com esse caráter predatório. Afinal, essa turma vem fazendo isso há mais de vinte anos. Invadir, quebrar e agredir são táticas usadas recorrentemente.
     É evidente que arruaceiros e simples marginais estão se aproveitando da covardia oficial. Mas já faziam isso há algum tempo, embora sem essa dimensão que estamos acompanhando. As invasões promovidas pelo MST, por exemplo, especialmente em áreas governadas por adversários políticos do PT, são exemplos gritantes da utilização da estupidez como retórica.
     A boçalidade como forma de expressão foi estimulada pelas lideranças bolorentas de uma corrente política (eles se dizem de esquerda...) durante anos seguidos. Fica difícil, de um momento para outro, renegar toda uma prática. Esse lamentável governador fluminense quebrou um tabu. Deu nome (ou quase ...) aos degenerados.

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