quarta-feira, 24 de julho de 2013

Tirando as máscaras

     Tenho reiterado minha intolerância com os desclassificados que saem às ruas para provocar baderna, quebrar, roubar e atacar policiais, sim, na expectativa da reação, que claramente torcem para ser a mais estúpida possível. Até agora, tudo vem acontecendo de acordo com o roteiro, embora não exista - ainda! - uma vítima fatal para ser exibida em passeata.
     Desde o início assumi o risco de ligar esses celerados a organizações políticas, a grupos ideológicos, se é que há alguma ideologia em atos de vandalismo. Para chegar a essa conclusão, não foi preciso exercer um raciocínio muito elaborado, profundo. Bastava ter acompanhado criticamente as duas últimas décadas e avaliar o comportamento recorrente de grupos radicais.
     Hoje, através de contatos e confidências, tive a confirmação. Os organizadores dos últimos protestos têm, sim, tudo em comum com os bandoleiros que vêm infernizando a cidade. Todo o processo é encenado e combinado antes em reuniões lideradas por um destacado representante do radicalismo político.
     Os jovens envolvidos no esquema, todos universitários de classe média, atuam em sincronia. Primeiro, a manifestação 'pacífica'. Em seguida, quando o envolvimento de todos os presentes já começa a transbordar - uma catarse -, entra em campo a equipe de ataque, mascarada, determinada a provocar a reação policial e incitar os demais à baderna.
     O alvo imediato é, sem dúvida, esse lamentável governador fluminense, alvo fácil, pelo desgaste acumulado. Em jogo, no entanto - e como venho repetindo -, as eleições do ano que vem. O objetivo - que seria elogiável, caso assumido de forma democrática - é destruir as chances do candidato de Sérgio Cabral, e abrir caminho para a alternativa sonhada pelo grupo, que passa raspando pelo petista Lindbergh Farias, dos 'males, o menor'.
     As reuniões do grupo são realizadas em dependências universitárias federais, com a presença de lídimos representantes de universidades estaduais. Não são deduções. São informações.

Um comentário:

  1. A única coisa que não entendo e não tem como entendermos pq raciocinamos, é esse vandalismo presente em cada manifestação..é um ato irracional. O gasto todo sairá do povo. Lamentável essa rebeldia irracional.

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