terça-feira, 9 de julho de 2013

É hora de 'chutar' a pelegada

     Acho que a greve geral programada para depois de amanhã pode representar a grande oportunidade para o Brasil que vem se manifestando decentemente dar um passa-fora, um grande e vigoroso pontapé nos fundilhos dessa gente da CUT e da Força Sindical, entre outras 'entidades' menos votadas. Quem autorizou esses pelegos a falar em nome de um movimento que cresceu independente?
     É evidente que por trás dessa apropriação indébita há os mais descarados vieses político-partidários. A tal Força Sindical do deputado Paulinho da Força (PDT-SP) - a história me autoriza a dizer - é absolutamente invertebrada, descerebrada e luta, mesmo, para eleger sua turma. Surgiu no vácuo dessa outra lastimável entidade, a CUT, que nada mais é do que o braço pelego do PT.
     O objetivo da CUT é bem distinto. Inoperante há dez anos, desde que assumiu o poder ao lado do ex-presidente Lula, faz o que seus chefes - leia-se governantes petistas - mandam. Agora mesmo, ao anunciar essa tomada das ruas, quer, na verdade, manipular o sentimento de repúdio aos rumos do Governo Dilma; quer liderar um 'protesto a favor', através do direcionamento da revolta para alvos distantes do Palácio do Planalto.
     Está na mesma esteira da UNE, outra entidade que perdeu a razão de ser ao encontrar o caminho dos cofres públicos, e do tal MST, liderado por aquele grupo de ideólogos petistas que passou a dividir o latifúndio do poder e que se ocupa em minar adversários dos governantes companheiros.
     A essa turma - especialmente à CUT -, interessa redirecionar o foco da revolta, seguindo os caminhos traçados pelos marqueteiros do Planalto. Pego de surpresa com o vigor das manifestações, o Governo demorou a reagir. Quando o fez, atirou na população um pacote de mudanças recorrentes, puro ilusionismo. Mas é assim que o esquema vem funcionando, à base de factoides, números fantasiosos, promessas repetidas como se fossem realidades.
     Contra o quê - ou 'quem' -, então, estará protestando a CUT? Em São Paulo, é evidente que contra o governador 'tucano' Geraldo Alckmin, deixando de lado o prefeito petista Fernando Haddad, não é preciso ser um grande analista para apontar. Em Salvador, o alvo será o prefeito ACM Neto, jamais o governador Jaques Wagner, do PT.
     No Rio, é bom que o governador Sérgio Cabral (PMDB) feche as janelas do apartamento no Leblon, pois a companheirada quer eleger o senador Lindebergh Farias, aquele que está sendo investigado por fraudes quando era prefeito de Nova Iguaçu.

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