sábado, 27 de julho de 2013

Sobre vadios e vadias

     As 'manifestações' de ontem, em São Paulo, e de hoje à tarde, no Rio, são indissociáveis, para mim. A paulista, protagonizada por vadios e vadias, não por acaso era dirigida contra os governadores Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral (???). Em São Paulo, os bandoleiros voltaram a quebrar agências bancárias e uma revenda de automóveis. No Rio, as vadias e vadios - de fato e de direito - quebraram imagens de Nossa Senhora e chutaram crucifixos, de maneira torpe.
     Em ambas, a marca da estupidez que une essa gente de forma inexorável. São o lixo da sociedade, os desajustados que optam pelos ataques e renegam o diálogo, o debate, a defesa de ideias e ideais. São meros vagabundos que se reúnem para destruir a democracia, usando todos os benefícios que ela, a democracia, oferece. Mereceriam cadeia. A mesma que eles se recusam a aceitar para os quadrilheiros que assaltaram os cofres públicos durante o governo Lula, por exemplo.
     Ninguém se iluda: esses trastes que desrespeitam a Nação fazem parte do mesmo time de extremistas apaixonados pelos regimes cubano e assemelhados. Têm o perfil idêntico, a mesma marca 'ideológica', o mesmo desprezo pela liberdade, pelo contraditório. Para essa escumalha, o único 'pensamento' que existe é o dela, proveniente de mentes doentias, determinadas a impor seu ideário pela força - se é que há algum entre personagens tão deploráveis.
     Em ambos os casos, fico bem à vontade para expor minha ojeriza. Não sou religioso, mas aprendi a respeitar todas as manifestações religiosas, embora discordando frontalmente de dogmas e me dando o direito de apontar e denunciar desvios. No caso específico da presença do papa Francisco no Brasil, a agressividade e as provocações são ainda mais inconcebíveis.
     Também jamais morri de amores pelo governador Sérgio Cabral, em quem nunca votei. Acho inaceitáveis, no entanto, os métodos empregados pelas tropas de choque do rancor, recrutadas para construir alternativas de poder, mediante a destruição.
     O Brasil vive momentos lamentáveis, fruto da dissolução dos poderes. É fundamental que a população ordeira não se deixe dominar por esses bandoleiros. Assim como é fundamental que o Estado assuma sua responsabilidade com a sociedade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário