sábado, 4 de maio de 2013

Sugestões para Lula

    Estou imaginando, há alguns dias, qual será o primeiro tema da coluna que o ex-presidente Lula vai 'escrever' para o New York Times, esse jornalão a serviço do imperialismo (será que já deixou de ser?). O sucesso está garantido, não tenho dúvidas, independentemente do assunto tratado. Mesmo que ele reviva a tese das vantagens ambientais de um mundo quadrado, defendida há algum tempo: " A poluição seguiria em frente e desapareceria", elocubrou o mais simplório presidente que esse país já teve em toda a sua história.
     Mas há um tema que, com certeza absoluta, transformaria sua estreia mundial em uma atração irresistível: suas relações com a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha. Não haveria risco de a 'receita' de sucesso desandar. Os ingredientes estão todos aí, postos: luxúria, corrupção, intriga, política, venda de favores, fraudes e traição. 
    Pelo volume e conteúdo, talvez fossem necessárias várias colunas para abordar tudo o que aconteceu - por exemplo - nas 28 viagens internacionais que o ex-presidente fez ao lado da ex-chefe de gabinete, todas elas pagas com dinheiro público. As revelações caberiam com mais folga em um livro. Talvez até mesmo no livro que Lula está prestes a lançar, sobre ele e a presidente Dilma, organizado pelo 'cientista político' Emir Sader, no qual - candidamente - admite que "às vezes" tem a impressão que partido político é um "negócio". Faltou o adjetivo. Um 'grande' negócio, seria a expressão mais justa. O Mensalão e o sucesso 'empresarial' da companheirada estão aí para provar.
     Sabemos, entretanto, que nosso ex-presidente não fala nesses assunto, especialmente no seu 'affair'. É como se ele - o 'affair' - não existisse. Por trás das cortinas, no entanto, a prevalecerem as informações que vazam da Polícia Federal, faz tudo o que pode para acobertar o caso. Dona Rosemary, se condenada por todos os crimes pelos quais é acusada, pode ser mais explosiva e arrasadora do que uma dúzia de Marcos Valérios. O Mensalão seria fichinha.

Um comentário:

  1. Pois é, meu velho amigo. Você deve ter lido o desabafo de José Roberto Guzzo - como você, veterano e competente jornalista - que confessa jamais ter sido convidado para escrever em algum jornal estrangeiro, muito menos em um do porte do NYT, enquanto o ex-presidente Lula, com toda a sua escassa bagagem cultural e sua autopropalada aversão às letras é contemplado com uma coluna no jornalão.
    Na coluna do Ricardo Setti, encontrei um artigo muito interesante - como sempre - do Celso Arnaldo Araújo com o título: "O que há por trás do contrato de Lula com o New York Times?" Vale a pena dar uma olhada, para tentar entender por que um jornal de prestígio cede espaço a um boquirroto, semianalfabeto e - cada vez parece haver menos dúvida - mau-caráter.
    O link para o artigo:
    http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/o-que-ha-por-tras-do-contrato-de-lula-com-o-the-new-york-times/

    Obs.: O NYT é hoje um jornal controlado pela esquerda. Como diz um amigo: está na mão de judeus comunistas.

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