segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mentiras oficiais

     O presidente da Caixa Econômica Federal mentiu e continuou mentindo por dias seguidos. O vice mentiu também e manteve-se mentindo. E a lastimável ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, brindou o país com mais uma de suas boçalidades ideológicas, ao culpar a oposição pelo caos registrado no sistema do Bolsa-Família, no fim da semana passada.
     Os três continuam nos seus muitíssimo bem-remunerados cargos. Talvez - e isso é uma hipótese plausível - a turma da Caixa seja atirada pela janela, para dar uma satisfação ao público e manter a fantasia de gerentona inflexível que acompanha nossa presidente. Dona Maria, no entanto, deve continuar por lá, como ficou, mesmo depois de ter causado um enorme mal-estar entre com as Forças Armadas, há alguns meses.
     Afinal, ela é da turma 'ideológica', digna representante do time que dá pontapés em empresários, quebra janelas, invade fazendas produtivas, devasta pesquisas e não admite o contraditório. É tão lamentável quando outros dignos próceres do Governo, como os ministros Marco Aurélio Garcia (aquele que ignorou o desespero das famílias de duas centenas de mortos no acidente com um avião da TAM, em Congonhas, e comemorou uma 'boa' notícia com um gesto pornográfico), Gilberto Carvalho (acusado formalmente de ser o transportador da propina arrecadada pelo PT em empresas de ônibus do interior paulista) e Fernando Pimentel (o que recebeu R$ 2 milhões por palestras jamais proferidas), para ficarmos apenas em alguns nomes que sintetizam o pensamento oficial.
     Poucos dão importância a esses 'detalhes' da nossa - digamos - política. Em um ou dois meses esses fatos lamentáveis terão desaparecido da memória coletiva, assim como sumiram as marcas deixadas pelos incontáveis escândalos dos últimos dez anos.
     Será que a Caixa se orgulha disso tudo?

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