terça-feira, 14 de maio de 2013

O Acre pede passagem

    Governos companheiros facilitam a roubalheira de empresas e empresários, através de fraudes, licitações arranjadas, aditivos e outros artifícios. O dinheiro sai dos cofres públicos para os bolsos dos pilantras e volta, em parte, para a turma do poder (redundância?), através de financiamentos de campanhas políticas e, em muitos casos, uma ajudazinha para pagar as contas, adquirir palacetes e coisas semelhantes. Foi assim no Mensalão do Governo Lula, que não se limitou a comprar adesões. É o que estava acontecendo no Acre
     A mais recente operação da Polícia Federal no estado, feudo dos irmãos Viana, ambos distintos representantes do mundo petista - segundo nos conta Veja -, é o mais recente exemplo do assalto oficial aos bens nacionais que vem sendo executado nos últimos dez anos. As empreiteiras que repartiam as obras de pavimentação surgem, exatamente, como os mais destacados financiadores das campanhas da companheirada.
     Não por acaso, o atual governador e ex-senador Tião Viana aparece nas investigações como o maior aquinhoado pela grana distribuída pelos beneficiados diretos pelas fraudes. Seu irmão, atual senador e ex-governador Jorge Viana, surge logo em seguida. Tentacular, o esquema de pilantragens se espraiou também pelas candidaturas estaduais e municipais petistas, além de afagar o diretório estadual com mais de R$ 1 milhão, só no ano passado.
     É a verdadeira institucionalização do assalto aos bolsos da população para perpetuar um esquema de poder. Não custa lembrar que entre os quinze presos estão o secretário de Obras do Estado e um sobrinho dos modernos imperadores acreanos. Mas certamente os irmãos Viana e o PT, como um todo, não sabiam de nada.

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