Todos nós acompanhamos as reiteradas manifestações de apoio do Brasil aos governos venezuelanos dessa lastimável Era Hugo Chávez, representada, agora, por Nicolás Maduro, talvez o mais medíocre entre todos os presidentes da América do Sul (a disputa pelo posto de pior é acirrada, admito). Não estranho, portanto, a omissão brasileira no debate que acaba de ser aberto no Parlamento do Mercosul, provocado pela posição de representantes da Argentina, Uruguai e Paraguai, decididos a discutir a presença da Venezuela nesse bloco.
Segundo Veja nos conta, os deputados do Mercosul não aceitaram a as seguidas manifestações da violência oficial contra opositores, desde as eleições do mês passado. Na petição enviada ao presidente do parlamento, destacam que "vários fatos motivam a análise", destacando o "espancamento de deputados" contrários ao governo, "´perseguição a veículos de Comunicação" e "severas violações de direitos humanos".
Esse conjunto inviabilizaria a permanência da Venezuela ao lado dos demais países do bloco, pois descumpre amplamente as cláusulas do Tratado de Ushuaia, que criou o Mercosul. E os representantes do Brasil? Bem, nossos bravos - quando o adversário é o Paraguai pós Lugo!!! - estão mudos. A julgar pela recepção calorosa conferida ao filhote de Chávez (ele mesmo se apresenta assim), ontem, continuamos unidos e coesos. É a nossa cara: estar sempre ao lado do que há de pior, mais detestável, no mundo.
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