terça-feira, 7 de maio de 2013

Collor e Lula

     O julgamento dos acusados pela morte de Paulo César Farias, coordenador da campanha vitoriosa de Fernando Collor de Melo, inevitavelmente remete aos acontecimentos que marcaram e provocaram o impedimento do primeiro presidente eleito diretamente desde Jânio Quadros (venceu o pleito realizado no dia 3 de outubro de 1960).
     Com o distanciamento que só o tempo proporciona, não tenho dúvidas em afirmar que o execrável Governo Collor não passa de 'fichinha' perto dessa escandalosa Era Lula. Se somadas, todas as indignidades protagonizadas pelo ex-presidente e seu fiel escudeiro PC ficariam a léguas de distância do Mensalão, dos aloprados, dos carregadores de dólares na cueca e dos traficantes de influência dos últimos dez anos.
     Qualquer outro presidente - qualquer um, friso! - não teria resistido a tantos desencontros e desatinos. Seria escorraçado pela porta dos fundos do Palácio, como aconteceu com Collor, merecidamente. Os dois, Lula e Collor - o tempo e os fatos comprovaram -, foram responsáveis pelas maiores desilusões da nossa história recente.
     O Brasil não merecia a devastação causada pelo - repito - primeiro presidente eleito pelo povo depois de quase trinta anos. Assim como não merecia esse espetáculo de crimes vagabundos cometidos após a consagradora vitória de Lula. Pessoalmente, não fui atingido em nenhuma das ocasiões, pois 'perdi' as duas eleições. Lamento, entretanto, o retrocesso institucional provocado por ambos, não por acaso, fraternos amigos nos dias de hoje.

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