A ‘reação’ ao ‘boato’ sobre o possível fim da
distribuição do Bolsa Família já fez o estrago que pretendia. Acuada, como no
episódio em que foi acusada de programar a privatização da Petrobras, a
oposição (esse lastimável amontoado de personagens sem estofo) vem tentando
reverter as consequências do caos gerado especialmente em Pernambuco.
É tudo o que o Governo e seus ideólogos
poderiam querer num momento em que a vitória em primeiro turno, ano que vem,
começa a ser posta em dúvida. Especialmente graças ao potencial das
candidaturas de Eduardo Campos e Marina Silva.
É evidente que nem mesmo o opositor mais
idiota do governo cometeria a imbecilidade de propor o fim de qualquer das
bolsas existentes hoje em dia, mesmo que a decisão fosse justificável. Seria um
suicídio. Isso é tão evidente que impediria qualquer interpretação diferente.
Exceto no Brasil dessa Era Lula, onde a manipulação das notícias e dos fatos é
uma das características marcantes.
Dessa vez, o papel diversionista coube a essa
inimaginável ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, reincidente
específica em vigarices ideológicas. Sem qualquer comprovação ou indicativo
real, tomou irresponsavelmente a iniciativa de culpar a oposição pelos boatos,
no que foi logo seguida por uma malta de correligionários.
Mais uma vez encurralada, restou à nossa
simplória oposição defender-se, como faz um lutador medíocre encurralado num
canto de ringue, sabendo que está prestes a ser nocauteado. Nada mais do que
alguns ‘jabs’ sem força na cabeça adversária. O estrago já estava feito.
O governo já pode se dar ao luxo de abrir mão
das disfarçadas joelhadas no baixo ventre. O juiz já abriu contagem. A luta
está ganha. A não ser – e essa é a única esperança que resta – que o virtual
vencedor escorregue em alguma casca de banana atirada no ringue por seus
próprios parceiros.
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