terça-feira, 12 de março de 2013

Um viva às Falklands!!!

     Se fosse uma partida de futebol - esporte tão do agrado dos nossos 'hermanos' -, o resultado seria algo parecido com 19 a 0. Um placar humilhante e incomum até mesmo no futsal. Por 99,8% dos votos, os habitantes das Ilhas Falklands confirmaram o que o mundo já sabia, mas argentinos (compreensivelmente, até certo ponto) e alguns brasileiros (por absoluta estupidez e/ou desinformação histórica) insistem em não reconhecer: o arquipélago é britânico, e ponto final.

Um total de 1.672 kelpers (como são designados os habitantes do arquipélago) foram democraticamente e ordeiramente às urnas, nos dois últimos dias, e exorcizaram o fantasma de uma ocupação argentina, que não encontra sustentação, exceto o fato de as ilhas ficarem mais perto de Buenos Aires do que de Londres. Foram 1.669 votos a favor da continuidade do domínio do Reino Unido e três (é isso mesmo, três!!!) contra.

O referendo foi tão democrático que esses três (isso mesmo, três!!!) indivíduos puderam se expressar livremente. Mas democracia e liberdade não são conceitos muito agradáveis na lamentável Argentina dessa lastimável presidente Cristina Kirchner, que não se envergonhou de ressuscitar o discurso dos generais da ditadura mais sanguinária da América do Sul.

Eu, que - em respeito aos kelpers - jamais chamei as Falklands de Malvinas, fico ainda mais à vontade para apontar as incoerências do governo desse que já foi o mais desenvolvido e culto país das Américas. E não faz tanto tempo assim, em termos históricos. Pouco mais de cem anos. Mais uma evidência de que não é preciso muito para destruir um país.

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