segunda-feira, 18 de março de 2013

A lei deve ser para todos

     Segundo O Globo, "a decisão de candidatos do Rio de Janeiro de anteciparem a propaganda eleitoral de 2014, mais de um ano antes do prazo previsto por lei, levou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) a também começar mais cedo a fiscalização para coibir abusos por parte de partidos e políticos". Nada contra, nem a favor, muito pelo contrário. Faltou lembrar, no entanto, que quem começou a desafiar a lei e o bom senso foi nossa preclara presidente da República, ao se lançar, formalmente, candidata à reeleição.
     A questão não é o direito a postular a reeleição, justo e legal. O problema está na forma, no escandaloso abuso dos artifícios que permitem aos presidentes, em especial, usarem as prerrogativas do cargo para promoção político-partidária, quando sabemos que a função maior de um país deve estar - sempre!!! - acima dos interesses menores.
     Se Dilma Rousseff, que deveria dar o exemplo, atropelou a tudo e a todos para marcar seu espaço na eleição do ano que vem, não se pode sair por aí jogando pedras nos demais postulantes a cargos executivos, principalmente. Nossa presidente está claramente em campanha 24 horas por dia. Não se acanha, sewqur, de vestir gibão ou chapéu de couro para invadir a seara do seu provável grande oponente, o governador pernambucano Eduardo Campos.
     Além das absurdas convocações de redes nacionais de rádio e tevê, Dilma Rousseff já está, até, dando declarações. Hoje mesmo, em Roma, largou uma daquelas bobagens que nada significam, mas que ganham espaço naturalmente na tal mídia que ela e seus irmãos camaradas petistas querem controlar. Especialmente quando o tema é o novo papa, assunto do momento, por muitos momentos ainda.

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