terça-feira, 12 de março de 2013

Fora também com Genoíno, João Paulo 'et caterva'

     É evidente que qualquer pessoa com um mínimo de decência está se sentindo atingida com a manutenção do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Racismo e homofobia são manifestações que devem ser expurgadas da nossa vida, especialmente quando expressos na nossa Casa de representantes.
     Mas não são as únicas, como o noticiário e a 'mobilização' social parecem indicar. O país precisa estar constantemente atento à manipulação dos seus sentimentos, das suas emoções, quase sempre com objetivos que extrapolam os desejáveis.
     A concentração do repúdio sobre esse personagem que se apresenta como 'pastor' atende também aos interessados em desviar o foco das demais questões morais que nos afligem e envergonham. Tenho escrito - e vou me permitir insistir - que a presença dos petistas paulistas José Genoíno e João Paulo Cunha na Comissão de Constituição e Justiça é tão indigna quanto a de Marco Feliciano. Ou ainda mais deplorável.
     Sinceramente, ou não (não vou julgar), o tal pastor tem mostrado arrependimento e pedido tempo para mostrar uma nova face. Garante que não é racista - até exibiu uma foto ao lado da mãe e do padastro, que é negro - e que respeita o indivíduo, independentemente da orientação sexual, embora não concorde com ela.
     Genoíno, João Paulo e seus asseclas, por sua vez, não exibem o menor sinal de arrependimento, de vergonha. Ao contrário. Com o apoio integral e enstusiasmado do PT e do Governo, continuam afrontando a Nação, com suas presenças na Câmara e na vida pública. Corruptos e quadrilheiros condenados à cadeia, deveriam estar sendo alvos do opróbrio por parte de todos os personagens dignos dessa infeliz República.
 

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