quarta-feira, 5 de junho de 2013

Um ministro nefasto

     Nunca é tarde para externar, mais uma vez, minha ojeriza por esse personagem nefasto do poder brasileiro. Estou me referindo, sim, ao ministro Gilberto Carvalho, autor de mais uma canalhice retórica, ao dizer que a presidente Dilma Rousseff, sua chefe, deveria ter ordenado ao ministro da Justiça que descumprisse uma ordem judicial, no caso, a ordem para reintegração de posse de uma fazenda invadida e devastada por 'índios' em Mato Grosso do Sul.
     Só mesmo alguém com uma vida pública tão deplorável poderia dizer algo assim. Sempre que posso, lembro que o senhor Gilberto Carvalho foi acusado, formalmente, pelos irmãos do prefeito petista Celso Daniel, assassinado em 2002, de ser o carregador da propina arrecadada nos municípios paulistas dominados pelo PT. Na acusação, o detalhe jamais desmentido: o transporte era feito no seu - dele, Gilberto - Fusca particular e entregue à direção do partido, em São Paulo.
     A reação oficial à estupidez do homem de confiança do ex-presidente Lula no Palácio do Planalto - a presidente, em pessoa, fez questão de afirmar que seu Governo respeita a Justiça - não foi, para mim, suficiente. Se respeitasse, mesmo, o ex-seminarista que adotou Lula como novo deus teria sido escorraçado de Brasília. Não é admissível, sob qualquer ótica, que um ministro de um país que se quer democrático agrida a Nação com tamanha estultícia.
     Vou além. Nenhum governo que se quer digno manteria no cargo tantos acusados de atos ilícitos, como ocorre nessa nossa infelicitada República.

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