terça-feira, 11 de junho de 2013

A lei, contra a baderna

     Ônibus, que vão fazer falta, depredados; agências bancárias atacadas; estupidez, ignorância. Repetiu-se o quadro de vandalismo que vem marcando os 'protestos' contra o reajuste das tarifas de transporte público em São Paulo, em escala maior do que o acontecido no Rio.
     Os relatos feito à Folha pelo motorista de um dos ônibus atacados e por um policial militar mostram bem o perfil desses desajustados, que em momento algum levam em consideração os interesses gerais da população. Esse tipo de gente é um misto de vagabundos comuns e militantes partidários desclassificados de algumas siglas que se alimentam do ódio.
     "Eu estava com 15 passageiros e o pessoal de capuz ameaçou atear fogo. Meteram pedra de cima abaixo", contou uma das vítimas desse maré de boçalidades. "Enquanto eo negociava com dois que diziam ser líderes do movimento, outro grupo começou a agredir os policiais. Eu mesmo levei uma paulada na perna", relatou um oficial da PM paulista.
     Convenientemente, o prefeito petista de São Paulo, Fernando Haddad, tenta ficar invisível, como se sua prefeitura e o governo federal nada tivessem com o fato. O ônus fica todo com o governo do Estado, do PSDB, responsável, em última instância, pela repressão.
     Por sorte - e contra muitas expectativas -, não houve um ferido grave ou mesmo um morto entre os 'manifestantes'. Isso é tudo que eles querem. Um troféu sangrento para exibir nas ruas e nas suas campanhas eleitorais.
     Está mais do que na hora de a sociedade decente exigir que os governos punam esses baderneiros com os rigores da lei.

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