quinta-feira, 20 de junho de 2013

Pacto indigno

     As vidraças quebras, ônibus incendiados, bancas de jornais e lojas saqueadas e agressões generalizadas devem ser colocadas na conta desses governos pusilânimes e covardes que se espalham por todo o país, sem distinção de matiz. São covardes, pautados pelos jornais e imagens da tevê, com o pensamento sempre ligado nas próximas eleições, sejam elas quais forem.
     Acuados pela repercussão da estupidez de alguns policiais, principalmente em São Paulo, prefeitos e governadores firmaram um pacto indigno de abandonar suas cidades e estados nas mãos de desordeiros e vagabundos. A Polícia Militar e as guardas municipais foram proibidas de intervir, com medo de serem flagradas distribuindo cacetadas, que, afinal, é a sua obrigação quando o alvo é um desses celerados que aproveitam a multidão para cometer desatinos.
     Todos - mas todos, mesmo - os que foram atingidos por atos de vandalismo deveriam processar todas as esferas possíveis de governo, por essa atitude omissa e criminosa. Não é admissível que um policial assista passivamente a grupos de desordeiros incendiarem e destruírem bens públicos e particulares. Não há justificativa plausível.
     O protesto, civilizado, como pressupõe a democracia, deve ser respeitado, ouvido e avaliado pelos governantes. A desordem deve ser combatida com todo o rigor. Assim como deve ser garantido o direito dos que não se manifestam.
     O medo das câmeras acuou a autoridade.

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