sábado, 8 de junho de 2013

O fosso venezuelano

     Não consigo esboçar sequer um sorriso, mesmo irônico, ou debochado, quando leio as sandices propaladas por esse inacreditavelmente despreparado presidente Venezuelano, Nicolás Maduro. Lamento, profundamente, quando me deparo, como aconteceu hoje, na Veja, com Maduro dizendo que seu antecessor, o ainda insepulto e também lamentável Hugo Chávez, "aparece nas montanhas de Caracas".
     É uma lástima para um país que um personagem tão medíocre, demagógico, homofóbico e ignorante tenha sido eleito para o mais alto cargo, atrelando toda a nação a um futuro ainda mais assustador do que o presente sugere. Maduro é a expressão mais acabada do mal que Chávez provocou ao longo de seus sucessivos governos, marcados pela ideologia mais rasteira, populista, esquizofrênica.
     "Chavez se fez montanha ... voando como um passarinho, como apareceu para mim", recitou para uma plateia idiotizada, incapaz de racionalizar e reforçando a afirmativa que fizera antes, de que seu guru assumira a forma de um pássaro que o visitou.
     É assim, dessa maneira estúpida, que o presidente venezuelano trata seus concidadãos. O que se pode esperar de um governo liderado por um personagem como esse? Não há perspectivas no horizonte venezuelano, atrelado única e exclusivamente aos preços internacionais do petróleo.
     No nosso vizinho, há escassez de muito mais do que o simplório papel higiênico. Falta o estofo fundamental a qualquer projeto de crescimento, de superação dos fossos de ignorância.

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