terça-feira, 1 de abril de 2014

Uma 'nova' quadrilha?

     Há alguns anos, um presidente das Câmara, o petista paulista João Paulo Cunha, mandou a mulher receber sua cota do Mensalão do Governo Lula diretamente no caixa de uma agência bancaria de Brasília. Dinheiro vivo, em notas pequenas. O citado 'parlamentar' (hoje um ex-deputado, pois renunciou para não ser cassado) está hospedado, atualmente, na Penitenciária da Papuda, onde conta com todo o apoio do partido e, em especial, do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.
     Pelos jornais, hoje, ficamos sabendo que outro destacadíssimo membro do partido que assaltou o poder, há onze anos, o ainda deputado federal André Varga, que ocupa a vice-presidência dessa mesma Câmara, um dos mais 'combativos' defensores do governo, era (ou é ...) sócio de um doleiro envolvido em todas as trapaças que podemos imaginar e que, não por acaso, remetem ao ... Mensalão.
     Quem afirma isso é a isenta Polícia Federal, e não um dos pusilânimes partidos que compõem essa nossa insípida oposição, entidade incapaz de enfrentar com um mínimo de coragem os responsáveis pela era de devassidão que vivemos.
     Paralelamente, a tropa de choque petista ataca, com todas as armas imagináveis (e com as que sequer imaginamos), a CPI que vai investigar a roubalheira na Petrobras, marca registrada dos governos Lula e Dilma, responsáveis, em conjunto, por arrasar a nossa principal empresa, que, hoje, vale um terço do que valia há seis anos.
     Esse é um retrato frio do momento político que vivemos, talvez o mais indigente de todos os tempos, marcado por uma presidente que não consegue articular com coerência duas ou três frases e por seu antecessor e mentor, ainda mais medíocre, embora dotado de um inexplicável e inquebrantável carisma, impossível de ser repassado.
     Pobre Brasil!

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