Só ele não sabia que o mecenas amigo era um contraventor. Assim como Lula não sabia que José Dirceu, seu ministro e homem de confiança, chefiava um grupo (não pode mais ser chamado de quadrilha, graças a um 'time' de ministros escolhidos a dedo pelo PT) que assaltava o Pais, a partir da sala ao lado da sua, em Brasília. Da mesma forma que a presidente Dilma Rousseff assinou, sem ler, a compra da tal refinaria de Pasadena, responsável por uma das mais recentes vigarices oficiais.
Podemos acrescentar, a essa lista de 'inocentes', sem necessidade de muito esforço de memória (ou consulta ao Google), o ministro Aloísio Mercadante, que não sabia que seus assessores diretos - os 'aloprados' - estavam comprando dossiês falsos contra adversários; o deputado federal cearense José Guimarães, ex-líder do PT e irmão do prisioneiro José Genoíno, que não tinha ideia de onde surgiram os dólares na cueca descobertas na cueca de um assessor especial; e a ministra Ideli Salvati, que também ignorava os limites de atuação do ministério da Pesca, que chegou a pilotar, e desandou a comprar lanchas que jamais saíram dos estaleiros. Por acaso, o fornecedor das embarcações era um patrocinador do PT.
A desfaçatez de grupo dominante, em especial, mas não apenas, não tem limites.
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