Omitiu, no entanto, sua responsabilidade, pois teve oito anos para investigar (como prometeu que faria!) e nada descobriu. Inadvertidamente, entretanto, reconheceu a existência de ladroagem, quando lamentou que a corrupção "para nós, aparece". Certamente ele gostaria que sua turma continuasse roubando às escondidas, como tentou no caso do Mensalão, dos 'aloprados', dos dólares na cueca do assessor do irmão de José Genoíno. E continua tentando, ao arrombar as contas da Petrobras, aparelhada pelo petismo.
É inacreditável que um sujeito que manobra nos bastidores, de forma contundente, para abafar todos os inúmeros escândalos que vêm marcando esses últimos onze anos, não tenha escrúpulos em abordar a criminalidade institucional. Sem falar no seu vergonhoso silêncio sobre questões que poderiam ser privadas, mas que se tornaram públicas, pois financiadas pelo dinheiro dos contribuintes.
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