terça-feira, 15 de abril de 2014

O nome ideal

     Eu, se pertencesse ao politburo petista, não teria a menor dúvida quanto ao substituto ideal do ainda deputado federal André Vargas na vice-presidência da Câmara.  Entre o paulista Paulo Teixeira, de quem nunca ouvi falar (mas imagino quem seja) e o cearense José Guimarães (que sei quem é ...), ficaria, sem pensar muito, com o último, um legítimo representante do partido, dono de um histórico que o credencia, com sobras, para o cargo.
     Irmão do ex-deputado e atual condenado José Genoíno, Guimarães era o chefe direto do assessor petista que foi flagrado, em aeroporto de São Paulo, em 2005, com milhares de dólares escondidos na cueca. Como nos lembra uma simples consulta aos arquivos dos nossos jornais e revistas, destaque para Veja, o Ministério Público tinha certeza que a dinheirama fazia parte de propina que o vibrante cearense iria receber por intermediar uma negociata entre um empresa de de energia e o Banco  do Nordeste do Brasil.
     Não é preciso, sequer, ir mais fundo nas investigações sobre os dotes do irmão menos famoso de Genoíno. Mas não consigo resistir à compulsão de reproduzir, abaixo, um pequeno trecho da matéria sobre o candidato à vice-presidência da Câmara:
     "Em novembro do mesmo ano, o relatório de inteligência da Operação Águas Claras, articulada pela Polícia Civil em parceria com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), citou-o na investigação sobre empresários acusados de corrupção e fraudes em licitações de prestadoras de serviço a companhias de água e esgoto de municípios de quatro estados, inclusive o Ceará. O nome do deputado apareceu em gravações interceptadas pela polícia, o apelido “capitão cueca” também era usado". 
     Mais um caso de a pessoa certa no lugar exato. Não podemos esquecer que André Vargas está levando um chute no traseiro por evidentes vigarices que envolvem muito dinheiro, capaz de garantir sua "independência".

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