quarta-feira, 30 de abril de 2014

Nunca mais!

     Eu também sou daqueles que não conseguem entender como alguém tão despreparada como a presidente Dilma Rousseff conseguiu se eleger com tanta facilidade, e continua sendo a mais forte candidata nas eleições que se aproximam, capaz, ainda, de e eleger em primeiro turno, o que seria uma proeza.
     Não tenho dúvidas quanto ao seu desastroso mandato, marcado definitivamente por demissões de ministros por envolvimento em denúncias de corrupção (recorde absoluto na história republicana) e por esse assombroso caso da roubalheira na Petrobras, empresa que vem sendo devastada pelo aparelhamento político e pela utilização como financiadora ('indiretamente') de campanhas eleitorais.
     Mas estou cada vez mais convicto que nada seria pior para o país do que uma eventual volta de Lula, o grande responsável pelo atual período de trevas, pela dissolução de costumes, pela superficialidade no trato da coisa pública, pela exploração barata e demagógica das limitações culturais da maioria da população, pelos exemplos sistemáticos de desrespeito aos padrões mínimos de dignidade que são esperados de líderes nacionais.
     O ex-presidente, tomo a liberdade de repetir (e inferir...) o que já pontuei aqui, em outras ocasiões, é um caso patológico clássico. Suas - digamos ... - nuances, transformações, ditos e não ditos, mentiras e 'rementiras' apontam para a mais clara ausência de superego, observada com frequência em pessoas sem referenciais claros durante a infância, em especial.
     Lula mente, deturpa, recua e avança; diz e se contradiz em seguida; afirma em um momento o que negara segundos antes, para voltar a negar mais tarde, e assim sucessivamente. Não há limites para ele, aqueles limites que nos são impostos naturalmente pelo superego. As últimas declarações feitas em Portugal são apena e tão-somente o exemplo mais recente dessa ausência de consistência, desse vazio de coerência, dessa infinita capacidade de cruzar todas as barreiras.
     Ao negar, mais uma vez, o Mensalão - a maior agressão à nossa própria institucionalidade -, apenas recauchutou uma conversa fiada antiga. Ao despejar seu ódio contra a Justiça, apenas reforçou seu perfil totalitário. Mas ao negar, entretanto, que os principais condenados fosse pessoas de sua confiança, amigas, com as quais conviveu intimamente, exibiu sem disfarces sua face mais deplorável, seu caráter.
     Lula, por palavras e atos, é um entrave à superação das barreiras que nos limitam ao terreno da ignorância, ao campo da mediocridade comportamental. É o porta-voz da falácia, da redução dos valores, do nivelamento por baixo, da exaltação à falta de compromissos com a evolução não apenas material da Nação.
     Lula, nunca mais!


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