sexta-feira, 11 de abril de 2014

Um dano irreversível

     Vou insistir em uma tese que venho defendendo há alguns anos: o mal que o PT e seu  estelionato ideológico causaram e continuam causando ao País é irreversível. Não consigo enxergar soluções nem mesmo a longo prazo. Voltado unicamente para o projeto de poder, o PT estimulou e coonestou, por palavras o atos, o atropelo da lei, o desrespeito aos preceitos democráticos.
     Ao longo dos governos anteriores a essa lastimável Era Lula, todos os procedimentos inadmissíveis em um país digno foram exaltados. Invasões, agressões, ataques - físicos, inclusive!!! - a instituições e pessoas, demonização das forças de segurança. Valia tudo para construir o caminho necessário à ocupação do poder. A cadeia de respeito institucional foi quebrada. Tudo era permitido para provocar o caos necessário à vitória nas urnas.
     Moído pela inconsistência das retórica e prática demagógicas e populistas, o esquema de poder virou refém da baderna, do caos, incapaz de reagir, impedido pelas barreiras que ele mesmo construiu. Como dizer a um infeliz que não tem onde morar que não pode invadir uma área particular, se estimulou a desordem por mais de uma década? Como impor a ordem, se vibrava quando desajustados destruíam agências bancárias e davam pontapés em empresários que participavam dos programas de privatização?
     A opção pela demagogia insustentável gerou um monstro de dimensões imprevisíveis. Covarde e criminoso, o projeto de poder vê-se engolfado por ondas de desrespeito aos princípios básicos de civilidade. E não sabe como enfrentá-las sem que exponha, ainda mais fortemente, o vazio de suas pregações. Afinal, como estabelecer, com um mínimo de decência intelectual (seria esperar muito dessa gente liderada por Lula, Dirceu, André Vargas, Dilma Rousseff etc), diferenças entre destruir décadas de pesquisa agropecuária e incendiar ônibus ou agências de automóveis?
     Não há saída para essa encruzilhada petista. O país foi levado para a barbárie por vigaristas que conscientemente exploravam a ignorância da população olhando apenas para o resultado das urnas. O arcabouço institucional sobre o qual se constrói uma Nação está abalado na sua essência. É impossível exigir decência quando os exemplos de canalhice explodem diariamente, há longos onze anos.
     É esse o país que essa estúpida equipe de governantes está legando às próximas gerações. Um país sufocado pelo caos, pela desordem urbana, pela tensão no campo. Um país à semelhança dos que o infelicitam, a partir dos palácios.

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