quinta-feira, 24 de abril de 2014

Crime organizado

     Tenho reiterado aqui a convicção que me acompanha, pelo menos, há onze anos: os atuais detentores do poder central constituem uma quadrilha que não se acanha em assaltar os cofres públicos e a ofender a dignidade nacional, não necessariamente nessa ordem, em nome de um projeto de poder. Toda a cúpula petista esteve ou  está relacionada a alguma atividade criminosa, em maior ou menos escala. Seus maiores representantes responderam, respondem ou vão responder - inexoravelmente!!! - a algum processo.
     O único, de fato, a escapar incólume às denúncias foi o chefão de todos, o ex-presidente Lula, inacreditavelmente inimputável. Ministros, assessores, a ex-amante e diversos parceiros em iniquidades acabaram atingidos.  Os exemplos mais recentes estão aí, agora, infernizando a caminhada para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, ela também uma 'sobrevivente' do escândalo do Mensalão e da venda de 'prestígio' protagonizada por Erenice Guerra, sua amiga e sucessora na na Casa Civil.
     Os nomes mais recententemente envolvido s em bandalheiras apenas consolidaram a minha desesperança em relação ao partido oficial. Além do notório ainda deputado federal André Vargas, começam a aparecer outros personagens da cúpula petista, como o ex-ministro Alexandre Padilha, candidato ao governo paulista, e alguns assemelhados ao detrator do ministro Joaquim Barbosa.
     Como de hábito,  todos negam tudo, mesmo o que não possível negar, como ligações telefônicas, troca de mensagens e encontros escusos. O comportamento deletério, alicerçado na certeza da impunidade que antecedia o resultado do julgamento do Mensalão do Governo Lula, está cobrando seu preço. A cada fim de semana, a cada edição dominical das revistas que o Governo tenta calar, mais degradante fica o panorama político brasileiro.
     Esse país, definitivamente, não é o País que eu imaginei.

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