sábado, 5 de abril de 2014

República de criminosos

     Vivemos em uma república liderada por criminosos, simples ladrões e/ou sofisticados golpistas. Os escândalos repetem-se lastimavelmente há onze anos, com destaque absoluto para os mais renomados representantes do partido dominante, o PT. O envolvimento do ainda deputado federal petista André Vargas (é o atual primeiro vice-presidente da Câmara!!!!!), em mais uma da extensa lista de falcatruas dessa lastimável 'Era Lula' apenas expõe, de maneira insofismável, o grau de degradação de uma agremiação que chegou a se anunciar como detentora da virtude.
     Não há menor pudor. A dignidade passa longe dessa malta de mensaleiros, aloprados, 'cuequeiros' e meros punguistas que se justificam com fantasias ideológicas, no maior e mais canalha estelionato político da nossa história. Os últimos anos foram decisivos para demonstrar o vazio de ideias e o acúmulo de práticas criminosas e vagabundas do grupo que assaltou o poder.
     Todos - literalmente todos!!! - os nomes de maior destaque da administração petista - partidária e institucional - estiveram ou estão envolvidos em atos desabonadores. De José Dirceu a Delúbio Soares; de José Genoíno a André Vargas; de Antônio Palocci a João Paulo Cunha; de Erenice Guerra a Rosemary Nóvoa; do risível Qua-Quá a Fernando Pimentel. De uma maneira ou outra, esses exemplos da pujança petista trafegaram pelo noticiário policial travestido de político.
     Alguns escaparam, assim como o ex-presidente Lula, que emergiu do esgoto mensaleiro; e sua sucessora, Dilma Rousseff, que consegue pairar acima de todos os 'malfeitos' acumulados no seu tempo de ministério (foi poderosíssima!!!) e que a perseguem bem de perto atualmente. Outros não tiveram a mesma sorte e estão trancafiados. Outros ainda o serão, posso apostar.
     Os desdobramentos das recentes operações da Polícia Federal e das denúncias envolvendo os assaltos na Petrobras estão caminhando celeremente para expor, mais uma vez, a dimensão do esquema de desvio de dinheiro público para bolsos particulares e cofres partidários. O exemplo do Mensalão, ao que parece, não sensibilizou a companheirada. Talvez pels soma de dois fatos: a demora do julgamento e a certeza de impunidade, não necessariamente nessa ordem.

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