segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Um exemplo de liberdade

     Fico imaginando o que passa pela cabeça dos apologistas do governo de Cristina Kirchener ao ler que o jornal britânico The Guardian publicou uma entrevista com o chanceler argentino Héctor Timerman, defendendo a retomada das ilhas Falklands, que os argentinos (com alguma lógica) e alguns brasileiros (sem o menos sentido) chamam de Malvinas.
     Essa gente não consegue alcançar a dimensão da liberdade de informação, a amplitude da do conceito de democracia. Enquanto britânicos abrem espaços em seus jornais até mesmo para seus 'inimigos', os seguidores do 'kirchnerismo' fazem o que podem para calar a voz dos principais jornais do país, processam economistas que ousam apontar os números reais da inflação.
     Essa é uma das enormes diferenças entre países nos quais os direitos humanos estão sedimentados e republiquetas bananeiras, medíocres, dirigidas por pelegos, demagogos e populistas ignorantes. Infelizmente, esse é o perfil de grande parte dessa sofrida América do Sul, em especial.
     Liberto do jugo de ditadores assassinos, nosso continente caiu na mão de assassinos ditadores. Assassinos das liberdades, da verdade, da decência. Os lamentáveis governantes da Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina, em especial, refletem o abismo político-ideológico em que esses países mergulharam, sob os aplausos e com o apoio lastimável do Brasil.
     Lamentavelmente, caminhamos em passo acelerado para o atraso.

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