segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Marcas da corrupção

     Segundo Veja, o governo brasileiro vem resistindo à proposta americana de impedir o trânsito de corruptos entre os países-membros do G-20, os que ostentam as maiores economias do mundo. O assunto, que conta com o apoio de outras nações, vem sendo discutido há mais de um ano por aqui, sem uma conclusão. Nosso governo, entre outras coisas, quer saber quem se enquadraria na proibição.
     A preocupação é absolutamente compreensível e cada vez mais atual. Essa interminável Era Lula vem produzindo levas de corruptos e quetais. De um momento para outro, se aprovada essa proposta, lideranças do PT e do PMDB, por exemplo, ficariam restritas aos territórios brasileiro e de outras republiquetas bananeiras, como Venezuela, Argentina, Equador e Bolívia, e ditaduras desprezíveis, como Cuba, Irã e Coreia do Norte.
     O conceito de corrupto - especialmente depois do julgamento do Mensalão do Governo Lula, o maior assalto institucional aos cofres públicos - sofreu uma ampliação. Roubar em nome da 'causa' deixou de ser visto como algo politicamente aceitável, como apregoaram os quadrilheiros petistas, com outras palavras , é evidente.
     O Governo brasileiro teme, claramente, que a visão internacional sobre corruptos e corrupção possa atingir o ex-presidente Lula, cuja participação direta na roubalheira denunciada pelo ex-deputado Roberto Jefferson está sendo investigada. Diferentemente do Brasil de hoje, em especial, países decentes não admitem comportamentos erráticos de seus dirigentes.
     Se fosse americano ou alemão, apenas para citar dois entre os 20 países mais ricos da Terra, Lula correria o risco de estar na cadeia há muito tempo. Em algumas repúblicas islâmicas, teria perdido a mão, ou a língua, quando confrontado com as mentiras, negaças e versões desencontradas que vem apresentando ao longo dos anos para explicar o inexplicável.
     Posturas como essa servem apenas para consolidar, no exterior, a convicção de que somos um dos países mais corruptos do mundo.

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