sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Por que não te calas, Suplicy?


     Poucas pessoas no mundo exploram e se beneficiam tanto com atitudes demagógicas e idiotas quanto o senador Eduardo Suplicy, do PT paulista, uma espécie de 'maluco beleza' que  não se enrubesce ao protagonizar cenas que flertam muito de perto com o ridículo.
     Mas a ele tudo é perdoado, até mesmo o recente apoio ao terrorista italiano Cesare Battisti, com quem  desfilou por toda a parte. Por falar em desfile: esse senhor, pai do 'roqueiro' Supla, chegou a circular pelo Senado com uma sunga vermelha sobre a calça. E não foi internado imediatamente.
     Pois bem. Embalado pela pilantragem explícita que tenta justificar a 'vaquinha' petista destinada a arrecadar dinheiro para os bandoleiros companheiros condenados à cadeia e a pagar multas pelo protagonismo  no escândalo do Mensalão, o senador com comportamento mais ridículo do país se meteu a fazer gracinhas com o ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal.
     Gilmar pediu uma investigação rígida destinada a apurar a procedência da dinheirama que está favorecendo José Dirceu e seus companheiros do assalto aos cofres públicos realizado no Governo Lula. Coberto de razão, o ministro argumentara com a possibilidade de lavagem de dinheiro, além de condenar o desastre moral embutido na prática.
     Seguindo os passos trôpegos do seu guru, o ex-presidente Lula, Suplicy também ousou fazer cobranças a Gilmar (pelo menos foi direto, e não evasivo e dúbio como seu chefe). Não esperava a resposta, que veio de forma incisiva, como nos contam os jornais e revistas de hoje, entre eles O Globo.
     Gilmar sugere que Suplicy mobilize seu partido para arrecadar os mais de R$ 100 milhões que foram roubados da Nação pelo esquema palaciano. Experiência não falta. O ministro não lembrou (ou talvez não quisesse ser mais contundente), mas tomo a liberdade de me reportar a um dos mais marcantes assaltos praticados pelo PT, segundo denúncia formal de testemunhas inatacáveis.
     Estou me referindo à extorsão praticada contra empresas de ônibus de cidades do interior paulista governadas por prefeitos petistas. A mais 'célebre' terminou, como sabemos, com o assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, em janeiro de 2002, que tentara reagir contra o esquema, a partir do momento em que soube que o dinheiro estava enchendo, além dos cofres petistas, bolsos particulares.
     Como se pode ver, a turma é eclética quando se trata de cavar recursos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário