quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O monumento à desfaçatez


     Apenas para efeito de debate: o Mensalão não existiu, não houve desvio de dinheiro do Banco do Brasil. Tudo o que foi apresentado e condenado não passou de mera especulação da direita hidrófoba que faz o que pode para atingir a imagem pura e cristalina do PT.
     Mas e o tal do Henrique Pizzolato, onde entra nessa história? O bandoleiro era simplesmente o diretor de Marketing do Banco do Brasil, responsável pela manipulação de uma verba astronômica. Petista de carteirinha, era um dos homens do esquema do ex-presidente Lula nos principais postos da burocracia brasileira.
     Ele decidia quem encheria os bolsos com a dinheirama que o BB reserva para publicidade e atividades afins. E grande parte dessa montanha dinheiro foi usada na pilantragem, na compra de adesões, no financiamento de campanhas petistas e assemelhadas.
     Pois esse sujeito, petista até a medula, estava preparando a fuga para a Itália (tem dupla cidadania) desde 2007, muito antes de o Brasil imaginar que os quadrilheiros seriam julgados e condenados à cadeia. Falsificou documentos e chegou, mesmo, a votar duas vezes - em Dilma Rousseff, podemos inferir - nas últimas eleições presidenciais, uma delas usando documentos de um irmão morto há muito tempo.
     Se não havia roubo, desvio e outras vagabundagens, como explicar essa antecedência toda na preparação da rota de fuga?  Pizzolato, para mim, é a prova viva, irrebatível, da bandalheira petista. E, como tal, é convenientemente esquecido nas declarações dos bandoleiros e seus asseclas.
     Pizzolato, meus caros, é a encarnação da vigarice institucional. É um monumento à desfaçatez. A prova viva da consciência do crime. A evidência indiscutível da iniquidade".

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