domingo, 9 de fevereiro de 2014

O 'chantagista' volta a atacar


     O ser político mais abjeto do País voltou a usar a segurança de palcos amigos para desfilar seu ódio contra a Justiça que não reza pelo ideário petista. Luis Inácio Lula da Silva - aquele mesmo que, depois de ter negado a existência do Mensalão, reconheceu que houve a roubalheira, disse que não sabia de nada e jogou a culpa toda nos 'companheiros - de modo covarde (não citou nomes), criticou supostamente o ministro Gilmar Mendes por ter manifestado sua desconfiança em relação à origem do dinheiro que pagou as multas dos bandoleiros condenados.
     Esse indivíduo pernicioso e mentiroso não perdoa Gilmar Mendes por ter denunciado a tentativa de chantagem de que foi vítima naqueles momentos decisivos do julgamento do Mensalão, o maior assalto institucional feito aos cofres públicos. Para quem não lembra, Gilmar expôs publicamente que Lula o ameaçou com a divulgação de uma suposta irregularidade na emissão de passagens aéreas para uma viagem à Alemanha. Acusado formalmente de ter tentado chantagear um ministro, Lula não reagiu - processando seu acusador, como faria qualquer cidadão.
     O Ministro reagiu à altura e, na época, colocou o chantagista no devido lugar. Na verdade, o ex-presidente não está no lugar que - segundo acusações ignoradas! - mereceria. Escapou (por 'falta de provas') do processo que poderia levá-lo a uma cela na Papuda, ao lado de seus homens de confiança.
     Aproveitando a plateia amiga (ele não dá entrevistas coletivas desde que estourou o caso - pago com nosso dinheiro - que tinha com sua ex-secretária, Rosemary Nóvoa), Lula investiu contra o virtual candidato do PSDB ao Governo, Aécio Neves, afirmando, segundo O Globo,  que ele - Aécio - está "tão nervoso porque um ex-presidente do partido dele foi indiciado (sic) pelo mensalão mineiro", numa referência ao ex-governador e atual senador mineiro Eduardo Azeredo.
     Nesse ponto, talvez tenha razão. O PSDB jamais se posicionou decentemente em relação às falcatruas teoricamente cometidas por Azeredo, que há muito deveria ter sido expurgado do convívio político. Embora sejam fatos absolutamente diversos - a pilantragem mineira e a vagabundagem petista -, é inconcebível que esse desvio de conduta apontado em Minas ainda não tenha tido um ponto final.

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